PSITTACIFORMES
CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA
CLASSE: Aves,
ORDEM: Psittaciformes,
FAMÍLIA: Psittacidae,
GÊNERO: Amazona,
NOME CIENTEÍFICO: Amazona aestiva
Papagaio-de-fronte-azul (Amazona aestiva) - Linnaeus, 1758 [LC].
O Papagaio-de-fronte-azul é uma espécie de Papagaio da Família Psittacidae.
Papagaio-de-fronte-azul é também conhecido popularmente por:
Ajuruetê,
Ajurujurá,
Curau,
Papagaio-comum,
Papagaio-curau,
Papagaio-de-fronte-azul
Papagaio-grego,
Papagaio-verdadeiro,
Trombeteiro,
Ajurujurá,
Curau,
Papagaio-comum,
Papagaio-curau,
Papagaio-de-fronte-azul
Papagaio-grego,
Papagaio-verdadeiro,
Trombeteiro,
É nativa do Brasil oriental.
ETIMOLOGIA
"Ajuruetê" vem do tupi ayurue'tê, "ajuru verdadeiro". "Papagaio-de-fronte-azul" é uma referência a sua fronte azul.
DESCRIÇÃO
O Papagaio-verdadeiro é principalmente um papagaio verde com cerca de 38 centímetros de comprimento e pesa cerca de quatrocentos gramas.
Tem penas azuis na testa, acima do bico e amarelo na cara e coroa. Distribuição do azul e amarelo varia muito. A cor da íris dos adultos é amarelo-laranja no macho ou vermelho-laranja na fêmea. Se destaca um fino anel externo vermelho.
Os imaturos têm íris marrom uniforme. O bico é negro no macho adulto. É uma das espécies mais inteligentes de ave do planeta. Sua expectativa de vida é de oitenta anos.
Os papagaios-verdadeiros também costumam repetir o que ouvem de seus donos.
RAÇAS GEOGRÁFICAS
Existem duas raças geográficas: Amazona aestiva, com asa vermelha, no Brasil oriental, e Amazona aestiva xanthopteryx, com penas pequenas superiores e a cabeça amarela.
Além disso, há importantes variações individuais em ambas as raças, como o padrão facial e da quantidade de cor amarela e vermelha no ombro. As espécies com essencialmente nenhum amarelo na cabeça e o ombro totalmente verde são conhecidos de norte-oeste da Argentina.
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
É encontrado em mata úmida ou seca, em beira de rios e cerradões na Bolívia, Paraguai e Norte da Argentina.
No Brasil, ocorre no Nordeste, mais especificamente nos estados do Piauí, Pernambuco, Bahia, pelo Brasil central em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, também no estado de Rio Grande do Sul.
Desde a década de 1990, tem sido observado com crescente frequência no estado de São Paulo. Provavelmente, escapes de cativeiros contribuíram para isso, mas é certo que estas aves têm se adaptado e se reproduzido na capital paulista.
REPRODUÇÃO
O Papagaio-verdadeiro faz ninhos nas cavidades de árvores. Os ovos são brancos ovais e medem cerca de 38 x 30 milímetros. Há geralmente três a cinco numa ninhada.
A fêmea incuba os ovos por cerca de 27 dias e as crias deixam o ninho cerca de 60 dias após a eclosão.
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
A situação desta espécie é avaliada como pouco preocupante pela BirdLife International. Continua a ser comum em toda uma parte significativa da sua área e não há evidência de um declínio da população, apesar da espécie estar sendo fortemente negociada: desde 1981, quando foi cotada na Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Silvestres Ameaçadas de Extinção no Apêndice II, 413 505 indivíduos selvagens capturados foram registados no comércio internacional.
A espécie é uma praga agrícola na sua região nativa.
Paradoxalmente, o comércio ilegal pode ter contribuído para a expansão da gama deste papagaio. Está se tornando comum, por exemplo, no Rio de Janeiro, que não é uma parte da sua região histórica, o que é atribuído ao escapamento da espécie do cativeiro.
Os papagaios são capturados clandestinamente e transportados para serem vendidos ilegalmente. A única maneira legal de possuir essa e outras aves da fauna brasileira é possuindo uma ave com anilha, documento e ter a permissão do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.
Além da captura, se perdem ovos e muitos filhotes morrem no ato da retirada das aves dos ninhos, pois frequentemente derruba-se a árvore, eliminando assim também os locais favoráveis para reprodução, como exemplo, as palmeiras velhas, que são os melhores locais para essas aves procriarem.
HÁBITOS ALIMENTARES
Sua alimentação na natureza é a base de castanhas, frutas silvestres e sementes, principalmente leguminosas.
Em cativeiro são oferecidos, além da ração comercial, frutos, sementes e vegetais, uma simulação de alimentação balanceada com todos os nutrientes necessários para uma vida saudável em cativeiro, quando filhotes, em cativeiro, precisam de cuidado redobrado, pois é necessária a monitorização da alimentação que deve ser dada diretamente na boca, até que ele tenha a capacidade de se alimentar sozinho.
Na natureza, procuram seu alimento tanto nas copas das árvores mais altas, como em certos arbustos frutíferos. Ao subirem na ramaria, utilizam o bico como um terceiro pé; usam as patas para segurar a comida, levando à boca.
Gostam mais das sementes do que da polpa da frutas. São atraídos por árvores frutíferas como mangueiras, jabuticabeira, goiabeiras, laranjeiras e mamoeiros.
CULTURA POPULAR
Devido à sua característica de imitar a voz humana, essa espécie de papagaio é um dos temas recorrentes em piadas e charadas no Brasil.
Os personagens Zé Carioca da Disney e o boneco Louro José do programa Mais Você da Rede Globo são inspirados nesta ave.
Costuma aparecer em filmes, quadrinhos e desenhos animados cujo enredo envolve piratas.
GALERIA:
Quanto tempo eles falam
ResponderExcluirPq o meu não fala ainda é olha que a gente conversa muito com ele