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terça-feira, 27 de dezembro de 2022

Periquito-de-cabeça-dourada (Aratinga auricapillus)

 PSITTACIFORMES


CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA

CLASSE: Aves,
ORDEM: Psittaciformes,
FAMÍLIA: Psittacidae,
GÊNERO: Aratinga,
NOME CIENTÍFICO: Aratinga auricapillus

                 Periquito-de-cabeça-dourada (Aratinga auricapillus) - Kuhl, 1820 [LC]

                 O Periquito-de-cabeça-dourada, também conhecido popularmente por: Jandaia-de-testa-vermelha, Jubacanga, ajurujubacanga, e Jandaia-de-fronte-dourada é uma espécie de Jandaia da família Psittacidae.

DESCRIÇÃO

                 O Periquito-de-cabeça-dourada tem 30 centímetros de comprimento e é principalmente verde com bico preto, anéis oculares brancos, barriga vermelho-alaranjada e faces vermelhas desbotando em um degradê para amarelo sobre a coroa. 

                 Os membros juvenis do grupo Aratinga auricapillus desenvolvem suas marcas amarelas na cabeça e coloração vermelha na parte inferior do corpo na idade adulta. O peso aproximado dos Periquitos-de-cabeça-dourada é de 138 a 149 gramas.

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

                 O Periquito-de-cabeça-dourada é encontrado no Brasil, Guiana e no Paraguai

                 O Aratinga auricapillus habita principalmente as florestas semidecíduas do nordeste brasileiro, embora ao longo do tempo tenha se adaptado a áreas rurais agrícolas e às vezes até cidades urbanas, espalhando-se pelos estados da Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e Paraná.

HABITAT

                 Seus habitats naturais são: floresta subtropical ou tropical seca, floresta subtropical ou tropical úmida de baixa altitude, savana seca e plantações. 
                 Está ameaçado pela perda de habitat. O Aratinga auricapillus é um bom indicador biológico por sua vulnerabilidade, alta detectabilidade, bem como sua sensibilidade à fragmentação florestal.

HÁBITOS ALIMENTARES

                 O hábito alimentar de uma Aratinga auricapillus é classificado como frugívoro. No entanto, foi relatado que os periquitos têm outras fontes de alimento, incluindo sementes, pétalas e botões de flores, néctar e líquenes. 

                 Durante um estudo de 2010 a 2012 sobre os hábitos alimentares dos Periquitos-de-cabeça-dourada, notou-se que estas aves ignoravam principalmente o exocarpo e o mesocarpo ou as camadas externas dos frutos para comer as sementes internas. 

                 Entre os alimentos ingeridos pelos periquitos, os pesquisadores observaram que os periquitos comiam vários materiais vegetais de West Indian Elms (Guazuma Ulmifolia), Milho (Zea mays), Árvores-de-seda (Ceiba speciosa), Goiabeiras comuns (Psidium guajava), Pterogynes (Pterogynes nitens) e Cinamomo (Melia azedarach). 

                 Além disso, a crescente paisagem antropogênica ao redor do habitat do Aratinga auricapillus levou a um aumento no consumo de sementes e frutas exóticas cultivadas, incluindo frutas cítricas, Mamão, Manga e Milho.

ESTADO DE CONSERVAÇÃO

                 Embora observado em declínio devido ao desmatamento com base em dados registrados nas áreas afetadas, os periquitos-de-cabeça-dourada são mais comumente encontrados fora das florestas primárias e têm uma distribuição populacional em toda a Guiana, Brasil e Paraguai

                 Durante uma pesquisa publicada em 2018 sobre espécies de aves locais em Minas Gerais, Brasil, os periquitos-de-cabeça-dourada receberam uma frequência de ocorrência de “Frequente” em toda a região, e outras pesquisas relatam avistamentos no Parque Nacional da Chapada Diamantina e na Serra de Ouricana revelaram que a pequena população de Aratinga auricapillus consegue relativamente manter seus números. 

                 Os esforços de conservação direcionados aos periquitos e a proteção de seu habitat também ajudaram a retardar o declínio, mas uma preocupação contínua com a possibilidade de caçadores furtivos que capturam pássaros exóticos como animais de estimação e a perda de habitat para fazendas de Gado, Café, Cana-de-açúcar e Soja mantém o Aratinga auricapillus em risco a categoria menos preocupante na lista vermelha da IUCN.

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