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terça-feira, 17 de janeiro de 2023

Saíra-amarela (Tangará cayana)

 PASSERIFORMES


CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA

CLASSE: Aves,
ORDEM: Passeriformes,
FAMÍLIA: Thraupidae,
GÊNERO: Tangará,
NOME CIENTÍFICOTangará cayana

               Saíra-amarela (Tangará cayana) - Linnaeus, 1766 [LC]

               A Saíra-amarela, ou como também é conhecida popularmente de Sanhaço-amarelado, Tamgará-polido, Sanhaço-de-corôa-ruiva, Saí-amarelo, Saí-de-asas-verdes, é uma espécie de Saíra que pertence a Família Thraupidae.

DESCRIÇÃO

              A Saíra-amarela mede aproximadamente 14 centímetros de comprimento, e pesa cerca de 20 gramas. 

              Possui plumagem de coloração amarelo-prateado e uma notável máscara negra, a qual é diferente em algumas subespécies ou raças. 

              A fêmea é mais pálida e não possui a cor negra. 
              As asas apresentam uma coloração verde brilhante.

DISTRUIÇÃO GEOGRÁFICA

               Ocorre na Guiana, Guiana Francesa e da Venezuela à Amazônia, Brasil central e Nordeste até o Paraná e Paraguai.

               É encontrado no norte da Guiana, na maior parte da Venezuela e centro-leste da Colômbia; também perto da foz do Rio Amazonas no Brasil, bem como a maior parte do leste daquele país, Paraguai e nordeste da Argentina
               Também ocorre muito localmente na Bolívia e no Peru

HABITAT

               Vive em capoeiras, cerrado, podendo ser encontrado em quintais.

               Pode ser visto em praticamente qualquer habitat semi-aberto com árvores, incluindo habitats alterados pelo homem, como jardins, plantações e parques.

 É geralmente comum e geralmente visto sozinho ou em pares. 

HÁBITOS ALIMENTARES
             
               Como todas as saíras, é uma espécie amplamente frugívora, gostando particularmente dos frutos da nativa Cecropia e da pimenta brasileira, bem como de Magnoliaceae introduzidas, como Michelia champaca.

REPRODUÇÃO

               O ninho, em forma de taça aberta, é feito com folhas, raízes e capins e envolto por finas raízes. Ele é colocado em ramos com folhas a cerca de 2 metros do solo, em árvores baixas e isoladas. 

               A postura consta normalmente de 2 ou 3 ovos. 
               Os ovos são esbranquiçados, azul-pálidos ou branco-pardos com manchas pardas num dos polos. A fêmea, embora auxiliada pelo macho, é a responsável pela maior parte da construção do ninho, incuba os ovos e aquece os filhotes. 

               Durante este período o macho permanece nas proximidades do ninho e alguns podem alimentar a fêmea. 
               O macho auxilia também na alimentação dos filhotes.

TAXONOMIA

               A Saíra-amarela foi formalmente descrita em 1766 pelo naturalista sueco Carl Linnaeus na 12ª edição de seu Systema Naturae sob o nome binomial Tanagra cayana

               O epíteto específico é a forma latina da localidade tipo, Cayenne na Guiana Francesa. A Saíra-amarela foi anteriormente colocada no gênero Tangara. Foi movido para o gênero Stilpnia que foi introduzido em 2016.

SUBESPÉCIES

               Existem várias subespécies de saíras amarelas, que se dividem em dois grupos principais: 

               O grupo de cayana do norte e oeste e o grupo de flava do sul e leste. 

               A subespécie Tangará cayana huberi da Ilha de Marajó é intermediária entre os dois grupos principais. 
               Os machos do grupo cayana têm uma coroa laranja-avermelhada, máscara preta e partes inferiores de creme com um tom azulado distinto na garganta e no peito. 

               Já os machos do grupo flava têm uma coroa laranja-lustre e partes inferiores lustrosas com uma mancha preta que se estende da máscara, sobre a garganta e o tórax central, até o meio da barriga. 

               Os machos de ambos os grupos têm asas e cauda azul-turquesa. 
               Nas fêmeas o preto é restrito a uma "sombra" mal demarcada de uma máscara.

Sete subespécies são reconhecidas:

               Tangará cayana fulvescens - Todd, 1922 - centro da Colômbia;

               Tangará cayana cayana - Linnaeus, 1766 - leste da Colômbia e Venezuela, Guianas e norte do Brasil; também leste do Peru, norte da Bolívia e centro-oeste do Brasil;

               Tangará cayana huberi - Hellmayr, 1910 - nordeste do Brasil;

               Tangará cayana flava - Gmelin, JF, 1789 - leste do Brasil;

               Tangará cayana sincipitalis - Berlepsch, 1907 - centro-leste do Brasil;

               Tangará cayana chloroptera - Vieillot, 1819 - sudeste do Brasil, Paraguai e Argentina;

               Tangará cayana margaritae - Allen, JA, 1891 - sudoeste do Brasil;

GALERIA:


















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